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    Ensinar português de forma divertida : atividades lúdicas para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio

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    -As metodologias ativas de aprendizagem têm ganhado força nas salas de aula, tendo em vista seu impacto positivo nas relações de ensino e aprendizagem. Em contrapartida, a ludicidade não tem sido tomada como estratégia para o ensino de língua materna nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, especialmente no que tange à abordagem da gramática na escola. Com intuito de lançar luzes com vias a modificar esse cenário, este livro apresenta jogos para o ensino básico - com instruções de abordagem pelo professor, manuais e materiais -, pautados na perspectiva da análise linguística, desenvolvidos pelo Grupo de Pesquisa Análise Linguística na Escola

    Experiência, teoria e ação : práticas pedagógicas de ensino de língua portuguesa

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    -Este livro apresenta ações pedagógicas de ensino de língua portuguesa e literatura implementadas no âmbito do Mestrado Profissional em Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora. Em uma perspectiva de pesquisa ação, foram desenvolvidas intervenções em sala de aula de ensino básico, pautadas em abordagens teóricas recentes. As motivações, etapas de intervenção, bases teóricas, experiências e resultados das intervenções são expostos e discutidos na obra como forma de incentivar a replicação de ações exitosas de ensino de língua materna

    Persistência e Extensão na Construção Inceptiva em [V1fin (PREP) V2inf] do Português

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    “O telefone tocô eu peguei e:: quem tá falano?” A polissemia do verbo pegar

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    In this work we propose that the several meanings of the verb pegar, in Brazilian Portuguese, can be better understood if we take it as a polysemous verb. We claim that, through metaphoric extensions, other meanings can derive from the basic more concrete meaning of pegar. According to our hypothesis, there are notions of movement and container which are shared by the constructions with this verb. These constructions, in the present work, are categorized into groups such as: (a) lexical pegar group, composed by those verbs which follow the SV(O) order and bear meanings closely related to the more basic one; (b) discourse pegar group, composed by two different constructions in which the verb pegar is followed by another finite verb (either dicendi or not), inflected in the same mood and tense, and sharing the same subject and complement; (c) aspectual pegar group, in which the verb pegar is followed by an infinitive form and bears the notion of inception and of certain continuity of the action. We propose a schema in order both to organize our conclusions concerning the lexical pegar, the most relevant within the data collected, and to demonstrate the conceptual commonalities found amongst every construction with pegar. Furthermore, we will argue that, besides being highly productive in our language, pegar demonstrates how semantic change works and also how it is deeply related to the way human beings conceptualize the world they experience.Neste trabalho propomos que as várias acepções do verbo pegar, no Português do Brasil, podem ser compreendidas a partir do momento em que consideramo-lo como um verbo polissêmico. Entendemos que, por extensões metafóricas, do sentido básico e mais concreto de pegar derivaram-se os outros sentidos. Em nossa hipótese, defendemos que há uma noção de movimento e contêiner que perpassa as construções com o verbo. Estas construções, no presente trabalho, são divididas em grupos como: (a) pegar lexical, constituído por aqueles verbos que obedecem à ordenação S V (O) e que apresentam o sentido do verbo mais próximo ao considerado pleno; (b) pegar no discurso, que são os verbos que funcionam em duas diferentes construções, sendo que em ambas temos o verbo pegar seguido de um verbo (dicendi ou outros verbos, dependendo da construção), em que os dois verbos são flexionados no mesmo tempo e modo verbal, compartilhando um mesmo sujeito e objeto; (c) pegar aspectual, o qual, em sua forma infinitiva e unido a um verbo flexionado, transmite a noção de início e de certa continuidade da ação. Uma esquematização é proposta a fim de organizar os estudos referentes ao pegar lexical, o mais relevante nos dados, e, ainda, demonstrar, por meio deles, o fio condutor de significado que perpassa as construções com pegar. Com isso, demonstraremos que, além de produtivo em nossa língua, o pegar é um verbo que demonstra a mudança semântica e a sua ligação com a forma como o homem conceptualiza o mundo

    Prática de análise linguística e atuação social: o trabalho com operadores argumentativos em uma perspectiva de formação cidadã

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    This paper argues that teaching argumentative operators, in a linguistic analysis approach and using argumentative genres with effective social circulation, promotes the development of students’ argumentative capacity and social action. To support this claim, data from action research carried out in a Brazilian public school and focusing on the writing of an op-ed is presented. Data reveals improvements in the recognition of the op-ed genre, in the expansion of the repertoire of argumentative operators, in the relevant usage of such operators in text, and in citizenship awareness.O presente artigo propõe que o ensino de operadores argumentativos, abordado sob o viés da análise linguística, é profícuo em promover o desenvolvimento de competência argumentativa do estudante e de sua atuação social, ao ser associado a um trabalho com gêneros argumentativos em circulação social efetiva. Para tanto, expõem-se dados de uma pesquisa-ação realizada em uma escola pública brasileira, cuja intervenção contou com a abordagem de produção de carta aberta. Os dados revelaram ganhos quanto ao conhecimento do gênero carta aberta, à ampliação de repertório dos operadores argumentativos e de sua relevância no texto e, também, à consciência cidadã
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